Relacionamentos abusivos geralmente também são codependentes. No livro "Mulheres Que Amam Demais", a autora Robin Norwood traz uma lista de características que podem ajudar a entender e descobrir se estou ou não num padrão como esse. Quer saber quais são?
Você veio de um lar onde suas necessidades emocionais não foram satisfeitas.
Como não recebeu o mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através do outro, tornando-se superatenciosa.
Não conseguiu tornar seus pais atenciosos e amorosos, com isso tende a reagir fortemente ao tipo de pessoa familiar mas inacessível (o qual você tem a certeza de que conseguirá transformar através do seu amor).
Com medo de ser abandonada, você faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.
Quase nada é um problema, toma tempo ou "custa demais" se for para "ajudar" seu companheiro(a).
Habituada à falta de amor em relacionamentos, está disposta a ter paciência e tolerar, tentando agradar cada vez mais.
Tende a arcar com mais de 50 por cento da responsabilidade, da culpa e das falhas no relacionamento.
Sua auto-estima está bem baixa e no fundo não acredita que mereça ser feliz.
Experimentou pouca segurança na infância e agora tem uma necessidade desesperadora de controlar seus relacionamentos - e mascara isso mostrando-se "prestativa".
Fica mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser do que com a realidade dele.
Tem tendência a dependência de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, como o doce.
Quando envolvida ou atraída por pessoas com problemas, ou ao estar em situações caóticas e incertas, tende a não buscar a autorresponsabilidade.
Tem tendência à depressão e usa a agitação criada por um relacionamento instável como uma forma de não cair nesse padrão.
Não sente atração por pessoas gentis, seguras e que estão interessadas em você.
📌 Em posts futuros vou a fundo em cada um dos itens dessa lista - só acompanhar
Alessandra Girotto – Sou Psicanalista, Coach, MoonMother, Ativadora de TendaVermelha e Terapeuta Holística. Focalizo Dança Circular e Círculo de Mulheres desde 2015. Atualmente participo do Programa “Pathwork® de Transformação Pessoal” e da formação nas “Novas Constelações Familiares”.
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