A quinta característica comentada por Robin Norwood no livro “Mulheres que Amam Demais” é a seguinte “Quase nada é um problema, toma tempo ou "custa demais" se for para "ajudar" seu companheiro(a)”.
Acho essa muito autoexplicativa, mas queria ressaltar alguns pontos. Primeiro, que nesse lugar temos uma capacidade imensa de auto-anulação e mesquinhez conosco. O que é pra mim, pra minha saúde, meu bem-estar ou conforto não tem tanta importância quanto o bem-estar, saúde e desejos do outro.
Eu faço “das tripas coração” (conhecem essa expressão?) para ajudar o outro no que ele esteja (ou aparente estar) precisando.
Vou citar alguns exemplos dados por ela no livro: “• mudar-se para locais geograficamente acidentados porque "ele não está feliz aqui"; • dar-lhe metade de todos os seus pertences e propriedades para que não se sinta inferiorizado; • dar-lhe casa para morar para que sinta-se seguro; • permitir que abuse de você emocionalmente pois "nunca permitiram que expressasse seus sentimentos antes"; • arrumar-lhe um emprego. (...) Raramente questionamos a conveniência de nossos atos para o bem dele. De fato, perdemos muito tempo e gastamos muita energia tentando inventar novas fórmulas que possam funcionar melhor do que as já costumeiras” (Robin Norwood)
🦋 𝑨𝒍𝒆𝒔𝒔𝒂𝒏𝒅𝒓𝒂 𝑮𝒊𝒓𝒐𝒕𝒕𝒐 – Sou Psicanalista, Life Coach e também trabalho com várias terapias Complementares. Atualmente participo do Programa Pathwork® de Transformação Pessoal e da formação nas Novas Constelações Familiares.
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