A terceira característica que Robin Norwood traz no livro “Mulheres que Amam Demais” é a seguinte: Quando criança tentou, sem sucesso, mudar e tornar a relação com seus pais mais amorosa e atenciosa. Agora, enquanto adulta, sente atração por pessoas emocionalmente indisponíveis, inacessíveis e/ou problemáticas – com a certeza de que poderá transformar se/quando “amar” e fizer o suficiente.
Se olhar para trás é possível que observe que tinha conflitos com um ou ambos os pais – o que gerou dor. Essa dor, que não pode ser cuidada enquanto criança, ainda pulsa na adulta que tenta corrigir, inconscientemente, se relacionando com pessoas que lembram os conflitos que teve com seus pais – “quando tentávamos ser boas o bastante, amáveis o bastante, valorosas o bastante, prestativas o bastante e espertas o bastante para termos amor, atenção e aprovação daqueles que não podiam nos dar o que precisávamos, devido a seus próprios problemas e preocupações. Agora, agimos como se o amor, a atenção e a aprovação não valessem nada, a menos que fôssemos capazes de extraí-los de um homem que também é incapaz de nos dar tudo isso, por causa de seus próprios problemas e preocupações.” (Robin Norwood)
Nesse lugar, não existe possibilidade de atração por pessoas saudáveis, equilibradas e disponíveis emocionalmentes. Ela está totalmente ligada e direcionada a relação com pessoas indisponíveis e problemáticas.
🦋 𝑨𝒍𝒆𝒔𝒔𝒂𝒏𝒅𝒓𝒂 𝑮𝒊𝒓𝒐𝒕𝒕𝒐 – Sou Psicanalista, Life Coach e também trabalho com várias terapias Complementares. Atualmente participo do Programa Pathwork® de Transformação Pessoal e da formação nas Novas Constelações Familiares.
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