O que é, hoje, espiritualidade pra você? O que é “seguir” um caminho espiritual? E o que é “seguir”? O que é ser alguém espiritualizado? Qual a imagem que você tem sobre isso? Você percebe se busca algo específico? Um lugar onde chegar? Uma forma de agir “diferente” e, de alguma maneira, singular?
Não sei você, mas o meu conceito e a minha visão sobre espiritualidade já sofreram muitas mudanças. Algumas delas podemos dizer que foram um pouco mais “concretas”. Outras foram muito mais sutis – mudaram na delicadeza da forma. E essas pra mim foram as mais profundas.
Aliás, dentro do que aprendi sobre o caminho nos últimos tempos, assim como do que vi e vivenciei sobre mim, se respondeu “sim” (ou algo parecido) para as últimas perguntas, seria interessante olhar melhor para essa questão e reconsiderar a rota.
Hoje, para mim, espiritualidade é algo que carrego e sinto no corpo. Um pouco mais a cada dia – sabendo que tenho muito mais ainda pra desbravar. É um desafio constante diminuir o mental e olhar pra mim. Para o que meu corpo sabe e diz, sem racionalização, sem explicação, sem censura. Sentir e deixar fluir. Ter paciência, esperar, deixar. Agir sem pressa, sem objetivo final a ser atingido – mesmo tendo um desejo expresso, uma vontade, uma meta. Equilibrar o fora e o dentro, o agir e o esperar, o vontade com a entrega.
Aceitar quem eu sou, onde estou, o que tenho (e o que ainda não tenho). Ter curiosidade sobre mim, sobre os meus e os próximos a mim. Me abrir para novas possibilidades, questionar a vida – não na rebeldia, mas na certeza de que há muitos e muitos caminhos ainda não vistos e não conhecidos. Me abrir para eles… Me abrir. Se eu pudesse resumir o que é espiritualidade pra mim hoje, seria algo por aí.
Equilíbrio… Aceitação (na) ação. Corpo+Mente+Emoções => Espírito. (Auto)Cuidado. Busca. Curiosidade. (Re)Conhecer.
AMOR. União – começando comigo mesma.